Com isso, os alunos podem aprofundar seus conhecimentos em áreas específicas do Direito, acessar materiais atualizados com facilidade e interagir com professores e colegas em tempo real. A realidade virtual (RV) e a realidade aumentada (RA) estão revolucionando o ensino de matemática ao proporcionar experiências imersivas que facilitam a compreensão de conceitos complexos. Essas tecnologias permitem que os alunos explorem visualizações tridimensionais de objetos geométricos, simulem fenômenos matemáticos e interajam com modelos dinâmicos de forma concreta e envolvente (Silveira; Laurino, 2017). No entanto, é importante que os professores planejem cuidadosamente a integração da gamificação no currículo, garantindo que os elementos lúdicos estejam alinhados com os objetivos pedagógicos. Conforme destacam Bezerra e Ferreira (2020), a falta de conexão entre os jogos e os conteúdos curriculares pode resultar em atividades superficiais que não contribuem para o desenvolvimento das habilidades matemáticas dos alunos.
No universo corporativo, por exemplo, a oferta de pacotes de ensino como benefício, como o aprendizado de idioma, tem se popularizado, de modo que mais organizações aderem a essa iniciativa. Para se ter uma ideia, de acordo com o estudo Report EdTech 2024, realizado pela Distrito, solução para gerar resultados através de novas tecnologias, o Brasil é o principal mercado de startups de educação na América Latina. Para o eixo leitura, pode-se recorrer a aplicativos ou sites que ofereçam livros digitais interativos em inglês. Isso permite que alunos leiam textos adaptados ao seu nível, com opções de tradução e recursos audiovisuais para facilitar a compreensão. No eixo oralidade, a BNCC evidencia que plataformas de videochamadas podem conectar alunos a falantes nativos ao redor do mundo. A questão do diálogo discente, que pressupõe algum nível de protagonismo dos alunos, remete à questão da aprendizagem autodirigida, uma teoria educacional que privilegia o protagonismo estudantil no processo de aprendizagem.
Escola DNC anuncia 100 bolsas gratuitas em cursos de tecnologia
Impulsionada pelo avanço tecnológico e pela necessidade de colaboração global, representa o caminho mais promissor para democratizar o acesso ao conhecimento científico, estimulando a colaboração entre pesquisadores, a inovação e a sustentabilidade das atividades de pesquisa. A disparidade no acesso à internet e a falta de infraestrutura tecnológica em diversas regiões do país representam obstáculos estruturais. Além disso, a formação adequada de docentes para atuarem no ambiente virtual é uma necessidade premente, demandando investimentos em capacitação e adaptação às dinâmicas da educação online. A democratização do ensino tem o potencial de gerar resultados positivos em diferentes aspectos da sociedade. Quando todas as pessoas têm acesso à educação, é possível reduzir a pobreza, promover a igualdade de gênero, melhorar a saúde e o bem-estar, além de estimular a inovação e o desenvolvimento econômico. Além disso, a democratização do ensino contribui para a formação de cidadãos críticos e conscientes de seus direitos e deveres, fortalecendo a democracia e a participação cívica.
Em todos os níveis de ensino, professores e professoras têm sofrido com o aumento da carga de trabalho decorrente das novas exigências do trabalho em plataformas digitais, restringindo os espaços de autonomia e reflexão sobre a prática educativa. Acreditamos que os processos de instrumentalização e racionalização que carregam as plataformas digitais colidem frontalmente com características essenciais do trabalho dos professores, em especial o cuidado. Assim, é inevitável que eles busquem, como sempre fizeram, formas de enfrentar esses novos constrangimentos no sentido de realizar na prática educativa aquilo que acreditam ser o melhor para os alunos. Em que pese os novos constrangimentos e novas pressões exercidos pela plataformização do trabalho, os trabalhadores resistem e buscam formas de enfrentar as novas opressões, como sempre fizeram. Na realidade brasileira, destaca-se o movimento pioneiro dos motoboys, retratado, por exemplo, nos estudos de Abílio (2020, 2021).
Além disso, é importante que a educação seja inclusiva, ou seja, que atenda às necessidades de todos os alunos, independentemente de suas características individuais. Ferramentas digitais, plataformas de aprendizado online, recursos multimídia e ambientes virtuais de aprendizagem passaram a facilitar um acesso mais amplo ao conhecimento, promovendo uma aprendizagem mais interativa e colaborativa. Questões como a desigualdade no acesso às tecnologias, a necessidade de formação continuada de educadores para lidar com novas ferramentas, e preocupações com a segurança e privacidade dos dados são pontos críticos a serem abordados.
Parcerias entre governo, setor privado e sociedade civil
Conforme destacam Pereira e Oliveira (2021), a formação docente deve incluir práticas reflexivas e atualizações constantes sobre novas tecnologias disponíveis no mercado. O tema central desta pesquisa é o uso das tecnologias digitais no ensino de matemática, delimitado ao contexto da educação básica e superior no Brasil. A problematização parte da constatação de que, apesar dos avanços tecnológicos e da ampla disponibilidade de recursos digitais, muitas escolas e professores ainda enfrentam dificuldades para integrar essas ferramentas de forma eficaz ao processo de ensino-aprendizagem. Questões como a falta de infraestrutura, a resistência à mudança e a necessidade de formação continuada dos educadores são alguns dos obstáculos que justificam a relevância deste estudo. RESUMO Este artigo aborda o impacto do uso das Tecnologias da Informação e Comunicação (TICs) no processo de ensino-aprendizagem, com ênfase no papel do professor como mediador.
Por fim, intenta-se analisar tendências e o impacto da tecnologia digital para impulso positivo da Educação. O crescimento do Ensino Semipresencial tem contribuído para o acesso à educação superior no Brasil, permitindo que mais pessoas tenham a oportunidade de se capacitar e se qualificar. Na Uesb, essa modalidade educacional tem se mostrado uma ferramenta importante para a democratização do conhecimento e a formação de professores, contribuindo para o desenvolvimento educacional do país. A democratização do ensino é fundamental para promover a igualdade de oportunidades e o desenvolvimento social.
Nas últimas décadas, o acelerado desenvolvimento tecnológico tem modificado a educação em todo o mundo, especialmente a tecnologia digital ou seu termo correlato, tecnologia da informação. É oportuno, pois, indagar sobre o potencial da tecnologia digital para influenciar positivamente o ensino de ESL, impulsionando tanto a democratização desse ensino quanto o protagonismo estudantil. A Ciência Aberta, um movimento que defende a livre circulação do conhecimento científico, experimenta um crescimento exponencial nas últimas décadas.
Esse modelo, conhecido como tradicional, predominou por séculos e se caracterizava por aulas expositivas e memorização de conteúdos. Um dos principais desafios para a inclusão digital é a disparidade de acesso, frequentemente referida como “divisão digital”. Esta divisão pode ser observada entre áreas urbanas e rurais, diferentes grupos socioeconômicos, idades e capacidades.
Mercado brasileiro de software deve crescer 9,5% em 2025, aponta estudo
Em São Paulo, a Secretaria de Educação instituiu uma avaliação de desempenho dos professores baseada na utilização desses aplicativos, monitorando o acesso dos mesmos. Segundo os professores, essas medidas elevaram a pressão sobre seu trabalho e provocaram um esvaziamento curricular, já que eles acabam tendo que dedicar seu tempo mais a essas ferramentas do que ao ensino propriamente dito (Basilio, 2024). Em conclusão, Bruno Garcia Redondo deixa claro que as novas tecnologias estão transformando o ensino do Direito, tornando-o mais acessível e eficiente. Ferramentas como inteligência artificial, ensino à distância e sistemas de gestão de aprendizagem ajudam os alunos a se prepararem para a prática jurídica. Esses recursos inovadores desenvolvem competências essenciais e se integrarão cada vez mais ao ensino jurídico, preparando os estudantes para um mundo digital e interconectado.
No entanto, desafios como a falta de infraestrutura tecnológica e a resistência dos professores à adoção dessas ferramentas ainda representam obstáculos para uma implementação eficaz. Os alunos precisam ser incentivados a assumir um papel ativo no processo de aprendizagem, utilizando as tecnologias digitais de forma crítica e criativa. Ao fazer isso, estarão mais bem preparados para lidar com as constantes mudanças e incertezas do mundo contemporâneo. Gimenes (2019) destaca que “a formação continuada dos professores é essencial para garantir que saibam explorar todo o potencial das tecnologias digitais no ensino de matemática, preparando os alunos para uma aprendizagem autônoma”.
Além disso, a resistência dos professores em adotar novas práticas pedagógicas e a Cursos de direito online necessidade de formação continuada são obstáculos que dificultam a adoção dessas ferramentas (CHIARI, 2018, p. 78). Conforme destaca Gonçalves e De Marco (2020, p. 89), a formação docente é essencial para que os professores estejam preparados para utilizar essas ferramentas de maneira crítica e criativa. O ensino de matemática tem passado por transformações significativas nos últimos anos, impulsionadas pela crescente integração das tecnologias digitais no ambiente educacional.