A educação e as transformações na sociedade Brasil Escola

A inserção dos docentes nessa mobilização traduzia as aspirações de cientistas e de jovens pesquisadores que haviam recebido uma formação no exterior e desejavam fazer da universidade um locus de produção de conhecimento científico. Os desafios da aprendizagem nos tempos atuais refletem a profunda transformação pela qual o campo educacional tem passado, impulsionada pelas rápidas mudanças tecnológicas, culturais e sociais. A emergência das tecnologias digitais e o fluxo constante de informações oferecem novas possibilidades de acesso ao conhecimento, mas também exigem uma reconfiguração dos papéis de educadores e aprendizes.

A democratização da gestão da escola constitui-se numa das tendências atuais mais fortes do sistema educacional, apesar da resistência oferecida pelo corporativismo das organizações de educadores e pela burocracia instalada nos aparelhos de estado, muitas vezes associados na luta contra a inovação educacional (GADOTTI,1994, p.6). Embora a quebra na confiança epistemológica do paradigma dominante seja produzida por uma pluralidade de fatores, o grande avanço que o conhecimento científico possibilitou é, paradoxalmente, um fator significativo nessa ruptura. Portanto, o potencial de equipes multidisciplinares é tão alto que as empresas que conseguirem unir e engajar diversidade em seu DNA, serão extremamente mais competitivas e esse novo profissional, ou aluno recém-formado, que já estudar com a pegada do desenvolvimento contínuo. Por essa razão, um dos principais fatores comprar ensino médio que devem ser considerados quando pensamos no profissional do futuro é não pensar apenas no profissional, mas nas composições de diferentes forças e habilidades em equipes multidisciplinares, dentro de seu ecossistema, pois ele quer significado. Atualmente, os profissionais conseguem separar bem a vida pessoal e profissional e caso se sintam desvalorizados, não encontram o propósito na sua atividade desempenhada ou em metas da empresa, não encontram oportunidades na empresa atual, acabam aceitando novas oportunidades em outras empresas sem pestanejar. É comum que na troca nem tenha um pacote tão vantajoso, mas no intuito de viver novas experiências, rotinas e ares, tendem a mudar de emprego.

A Resolução CNE/CEB nº 2/01, que institui as Diretrizes Nacionais para a Educação Especial na Educação Básica, define em seu Art. 2° que os sistemas de ensino “devem matricular todos os alunos, cabendo às escolas organizar-se para o atendimento aos educandos com necessidades educacionais especiais, assegurando ás condições necessárias para uma educação de qualidade para todos” (Brasil, 2001 p. 1). Nos anos foram realizados encontros internacionais com o objetivo de discutir uma sociedade e uma escola mais inclusivas. Dentre estes eventos, a Conferência Mundial sobre Necessidades Educativas Especiais, realizada na Espanha em 1994, é considerada marco histórico da inclusão, pois gerou a Declaração de Salamanca, documento que propõe a inclusão de alunos com necessidades educacionais especiais no ensino regular.

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As instituições particulares com fins lucrativos concentram apenas 14% dos docentes de tempo integral e 16% dos doutores do país. Supunha-se que, na condição de consumidores educacionais, os estudantes e suas famílias orientariam suas escolhas através dos resultados do sistema de avaliação, o que contribuiria indiretamente, numa lógica competitiva, para as instituições aumentarem a qualidade de seus produtos. Por sua vez, o total de recursos do Tesouro Nacional, incluindo os recursos para pessoal, nunca ultrapassou 0,90% do PIB de 1995 a 2002. Os recursos para investimentos (incluindo recursos próprios) nas IFES variaram de cerca de R$ 150 milhões para menos de R$ 50 milhões nesse período. O Ministério da Educação incentivou as instituições federais a expandir a oferta de vagas a partir dos recursos humanos e físicos existentes, num contexto do aumento expressivo de aposentadorias de docentes e de funcionários. Ao mesmo tempo, houve suspensão de concursos públicos para o preenchimento de novas vagas, acarretando a precarização do trabalho docente e um expressivo recrutamento de professores substitutos (Corbucci, 2000 e 2004).

O Papel do Estudante na Nova Educação

Ao assumir a adesão à Declaração, vários países (incluindo o Brasil) firmaram um compromisso internacional de trabalhar pela Educação Inclusiva. Com o mercado cada vez mais segmentado e exigente, com as múltiplas formas de produção e de informação, chegou-se à conclusão de que a educação precisa repensar sua atuação, assim como a prática docente e as características necessárias para o professor no século XXI. No que se refere ao campo educacional, de acordo com Werthein (2000), os investimentos que incorporam as novas tecnologias implicam riscos e desafios, além da necessidade de os profissionais envolvidos terem ciência do verdadeiro papel que esses recursos vão desempenhar nas atividades educacionais. Ainda na década de 1970, o Brasil criou a Secretaria Especial do Meio Ambiente (SEMA) e inúmeras outras atividades governamentais e educativas surgiram, tanto em órgãos públicos como em universidades públicas e privadas. Tal fervor, com clímax na década de 1990, com ações ambientais que geraram a Rio-92, evento que marcou o movimento ambiental no mundo, também deu vazão à valorização da educação ambiental e da sustentabilidade como conceito e prática (ALMEIDA, 2002; REIGOTA, 2009).

Destacamos, especialmente, a importância do conselho escolar na otimização desses programas nas unidades escolares. Para que a participação seja realidade, são necessários meios e condições favoráveis, ou seja, é preciso repensar a cultura escolar e os processos, normalmente autoritários, de distribuição do poder no seu interior (…) Outro dado importante é entender a participação como processo a ser construído coletivamente. Nessa direção, é fundamental ressaltar que a participação não se decreta, não se impõe e, portanto, não pode ser entendida apenas como mecanismo formal/legal (BRASIL,2005, e, p.15). Esse homem “global” terá por obrigação estudar durante toda a vida para se manter atualizado e membro da sociedade do conhecimento.

The 1968 reform and the opening of doors to private higher education in Brazil

Questões como a desigualdade digital, a sobrecarga informacional e a necessidade de adaptação das práticas pedagógicas a novas competências são centrais para compreender o cenário atual. Além disso, serão abordadas as implicações sociais e psicológicas dessas mudanças, considerando o papel das instituições educacionais na mediação desses desafios. A educação a distância é uma modalidade que se difere do ensino presencial, tem características próprias, na qual deve ser analisado a mediação e interação existente através do uso das tecnologias da comunicação e informação no processo de ensino e aprendizagem, considerando as táticas, estratégicas, prática docente e as mais variadas instâncias dessa cultura. Após o golpe de 1964, permanecia entre estudantes e professores um clima de insatisfação com a estrutura universitária existente. Em várias instituições, alunos e professores realizaram “cursos paralelos”, expressando sua discordância com relação aos currículos existentes. Paralelamente, os estudantes se mobilizaram diante da incapacidade do ensino público de absorver os alunos aprovados nos vestibulares.

Mesmo segundo a vertente construtivista, com base na perspectiva da história e da cultura, Mello (1997, p. 4) argumenta que o conteúdo da pré-escola abrange tudo, ou seja, suas experiências, suas relações com os instrumentos e com as outras pessoas, seu contato com a cultura humana e seus costumes. Ao professor caberá escolher um assunto que, de fato, seja significativo para as crianças, que precisam ter um espaço para discutir e conversar sobre suas experiências, mostrando o que é relevante para elas, sendo sua participação importantíssima nesse processo. Durante a aula, serão abordados temas como a história do Dia do Estudante, a importância da educação na formação do cidadão, os direitos dos estudantes e as responsabilidades que eles têm dentro e fora da escola.

Estudos demonstram que a utilização das novas tecnologias de informação e comunicação (NTICs), como ferramenta , traz uma enorme contribuição para a prática escolar em qualquer nível de ensino. Essa utilização apresenta múltiplas possibilidades que poderão ser realizadas segundo uma determinada concepção de educação que perpassa qualquer atividade escolar. É preciso promover uma educação que prepare os estudantes para lidar com um mundo incerto e em rápida transformação, integrando habilidades digitais, emocionais e socioeconômicas.

Desafios da educação e o papel da escola

Quanto a aprendizagem colaborativa podemos dizer que é muito ampla e complexa, é uma filosofia e estilo de vida, enquanto a aprendizagem cooperativa, tem seu foco no produto, não no processo, neste o professor define as coordenadas das atividades, diferente do trabalho colaborativo – em que os alunos se organizam e definem seus papéis, existe diferença no envolvimento do professor, ele tem outra postura. Mas em ambas os alunos se tornam mais ativos no processo de aprendizagem, ensinando e aprendendo através da troca de experiências compartilhadas, desenvolvendo o intelectual e o social. É interessante dizer que o papel do professor diante das novas tecnologias é mais do que ensinar, é possibilitar aos alunos acesso aos recursos tecnológicos, acompanhando-os, monitorando e viabilizando a discussão, a troca de ideias e experiências para aquisição do conhecimento. Acredita-se que é por meio da educação que a sociedade poderá vencer as desigualdades sociais, preconceitos e injustiças. Enfim, o papel do professor diante das novas tecnologias ganha mais força, uma vez que ele é o mediador e desse processo e não mais detentor do conhecimento.

O presente artigo científico tem como objetivo verificar o nível de conhecimento dos estudantes universitários acerca dos objetivos, métodos, regras e ferramentas inerentes à Metodologia Científica, antes e após seu ingresso à universidade. O trabalho está dividido em cinco seções com o intuito de facilitar o seu entendimento, nelas busca-se, de forma concisa, mostrar a importância da Metodologia para discentes e docentes do ensino superior no processo de construção mútua do conhecimento científico, frente às novas realidades e possibilidades vivenciadas por esses agentes do ensino superior contemporâneo. Visto todo o exposto, serão consideradas as concepções de autores renomadíssimos na área de Metodologia Científica para concatenar com o cotidiano universitário os conhecimentos expostos neste artigo, além de embasar a pesquisa na análise de seus resultados. A implantação desse modelo contribuiu para limitar a expansão das universidades públicas, em particular das federais. Seria incorreto afirmar que o ensino público não cresceu, uma vez que, no período de 1967 a 1980, suas matrículas passaram de 88 mil para aproximadamente 500 mil estudantes, registrando um crescimento da ordem de 453%. Esse aumento ficou aquém das necessidades de acesso ao ensino superior, abrindo um flanco favorável à participação do ensino privado.

Nesse mesmo ano, o governo apresentou um projeto de Reforma Universitária que, ao contrário da realizada em 1968, foi amplamente debatido pela comunidade acadêmica e pela sociedade civil. Entre outros aspectos, o projeto busca recuperar o papel do Estado como ator central na condução do sistema de ensino superior, estabelecendo um marco regulatório para o funcionamento dos estabelecimentos públicos e privados. Procura também recuperar a importância das instituições federais, estipulando que a União aplicaria nelas, durante dez anos, um valor nunca inferior a 75% da receita constitucionalmente vinculada à manutenção e ao desenvolvimento do ensino, excluindo desse montante as despesas realizadas com os aposentados. Lamentavelmente, o projeto de Reforma Universitária encontra-se em estado de letargia no poder legislativo, por ser objeto de apreciações divergentes (Martins, 2006; Sguissardi, 2006). Na medida em que o ensino superior privado empresarial se expandiu, descolou-se das bases de apoio político do regime militar e foi adquirindo uma vida própria, em termos de atuação no interior do sistema. Para tanto, construiu poderosas associações, tal como a Associação Brasileira das Mantenedoras de Ensino Superior (ABMES), que passaram a desenvolver um intenso trabalho de construção de identidade institucional desse segmento e organizar a defesa de seus interesses junto ao poder público e perante a sociedade civil (ABMES, 2002).

Tal projeto tornou-se subsídio para reflexões triangulares em que a percepção do professor, do pesquisador e da própria criança – alvo do projeto – auxiliam nas reflexões. Como ilustrado na Figura 1, um ciclo de percepções faz com que a temática seja reconsiderada a cada passo da pesquisa. Desse modo, em cada encontro a reflexão se aprofunda em um eixo temático, provocando, no diálogo entre o professor e o pesquisador, uma forma de análise da prática docente a partir dessas mesmas percepções. Assim, o docente reflete sobre como sua prática pode ser aprimorada e constantemente revisitada a partir de seu conhecimento teórico. Dentro dessa perspectiva, a escola se torna um espaço que atende a todos, garantindo, assim, uma formação integral. O espaço educacional apropria-se de uma função articuladora, a partir de objetivos claros que favoreçam conhecimentos importantes para o desenvolvimento integral do educando.


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